O desgaste da
parte interna do cano da arma “campos e estrias” durante a queima é chamado de
erosão. A primeira idéia provavelmente
que provoca a erosão que vem a cabeça seria a causa da fricção da banda
rotativa contra o cano a medida que o projétil se desloca através do raiamento da
arma, mas, surpreendentemente isto não é o caso propriamente dito, principalmente
com o uso de projéteis de chumbo.
Vejamos algumas das causas de erosão: (1) a
superfície do cano se torna intensamente aquecida durante a queima do propelente
e os gases quentes que aceleram o projétil aquecem os metais e o deslocamento limpa
a superfície funcionando como uma lã ou esponja de aço; (2) o rápido aquecimento e
arrefecimento do cano durante e entre as rodadas de tiros tende a enfraquecer o
metal desenvolvendo pequenas fissuras superficiais; (3) Os gases quentes que escapa em
torno da banda de rotação do projétil durante a queima funciona como jactos de
alta velocidade, causando a lavagem e corte da superfície do cano, ou seja, o
famigerado não selamento.
A erosão
“desgaste ou abrasão” do cano da arma ocorre principalmente na origem da
estrias “início” depois do cone de forçamento, ou seja, o ponto no furo da arma
perto da culatra, onde começa estrias. Em
armas de alma lisa o atrito do projétil é reduzido,visto, que a velocidade inicial é diminuída.
A erosão também faz com que os topos dos campos do cano raiado se desgastem mais rápido do que o fundo das estrias, o que aumenta a quantidade de escape de gás passando pela banda rotativa para frente do projétil. Isso reduz ainda mais a pressão por trás do projétil e, assim, diminui a velocidade na boca do cano.