Existem vários fatores que causam o famigerado chumbamento junto ao cone de forçamento e raiamento e não se pode confundir chumbamento com resíduos finos de chumbo que ficam depositados no cano e que saem com uma boa limpeza costumeira.
A maior parte dos atiradores tem o costume de associar o chumbamento com a pouca dureza do projétil "macies", porém, isso é um total equivoco, pois, marcador com dureza brinell incompatível com a pressão empregada não sofrerá a deformação plástica necessária. Sem dizer, em excesso de carga ou pouca carga, aceleração, falta de lubrificante, etc.
Mas, nesse tópico será abordada a questão da arma que produz o chumbamento em especial o tambor com câmara e garganta mal dimensionadas, fator que afeta diretamente o projétil, pois, uma garganta com diâmetro menor do que diâmetro do projétil quando do disparo vai subdimensionar para menor o projétil deixando-o fora do calibre correto fazendo com que não ocorra o selamento do cano. Fato que provocara a perda dos gases produzidos pela queima do propelente ocasionando o derretimento das bordas da base do marcador que causará as incrustações indesejadas.
Voltando a questão da garganta da câmara do tambor, essa uma vez com medida acima da calibração do projétil como por exemplo .38 = 358', lembrando que a aceleração máxima ocorre na ponta do cano e a pressão máxima na câmara junto ao cone de forçamento. Assim, uma folga exagerada acima do padrão de 0,002 de polegada acima da medida do sulco do raiamento vai permitir o vazamento dos gases com diminuição da pressão, debilitando a deformação plástica necessária no projétil para perfeito selamento do raiamento, sem dizer do derretimento da liga acarretando o depósito de chumbo junto ao cone de forçamento nesse caso específico conforme se visualiza no esquema abaixo:
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