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Os atiradores sabem que obter insumos para atividade do tiro no Brasil não é fácil, ainda mais, quando se trata de armas de uso restrito principalmente para fuzil. Dessa forma, muitos atiradores adquirem os conhecidos e denominados estojos único tiro que as vezes não pode ter sido utilizados várias vezes, tratando-se na realidade de material de descarte que acaba sendo vendido.
Para não adquirir material inadequado e impróprio para a recarga, principalmente para armas de longo alcance onde a pressão PSI gerada é alta, deve-se tomar os cuidados necessários no tocante a verificação da integridade do material "estojo" objetivando evitar danos na arma, bem como, em relação a segurança pessoal, evitando-se acidentes.
A princípio sempre oriento o atirador iniciante a adquirir insumos em locais de boa procedência que estão dentro da lei, bem como, verificar preços, inclusive, a possibilidade de adquirir os estojos junto ao próprio fabricante, pois, um produto novo o risco de qualquer acidente passa a ser reduzido.
No caso de estojos usados, antes de qualquer recarga que deve ser realizada com segurança, com pólvora apropriada e dentro dos limites de carga especificada pelo fabricantes, procede-se da seguinte forma:
Verificação externa visual dos estojos para ver se não exite rachaduras, aro danificado quando da extração ou pelo Shel Holder da prensa, olhar se o neck "pescoço" não está fino de mais e se não exite marca dando sinal que o estojo vá se romper.
As vezes o atirador e recarregador com menos experiência não se atenta a sinais externos muito suaves do local onde o estojo vai se rompre e procede a recarga. Os estojos da foto abaixo quando foram recalibrados estavam excessivamente dilatados, recarregados e disparados alguns se romperam e outros davam mostra de sinais.
Estojos que foram repassados como sendo único tiro, vejam as marcas depois do disparo e os que se romperam. Observe a espoleta, não apredenta excesso de pressão.
Os estojos da fotos foram disparados anteriormente em outra arma, assim, com a ocorrência dos rompimentos, foi passada tinta em alguns para verificação se o problema era da câmara dilatada da atual arma, porém, nenhum ficou marcado levando a crer que o problema estava na câmara da arma anterior, pois, a formação do anel rebaixado interno se apresentava sempre na mesma altura do estojo.
Outro método é a utilização de ferramentas que devem ser introduzidas no interior do estojo com a ponta encostada na parede interna desde o neck até a base do estojo para encontrar possíveis deformidades produzidas pelo excesso de pressão, camãras dilatadas e estogotamento do número de recargas. A ferramenta deve deslizar sem qualquer obstrução ou localização de resalto no interior do estojo, caso qualquer desses, deve-se proceder o descarte.
Obs.: É sempre aconselhável promover a limpeza interna do estojo antes da verificação por tamboreamento ou mesmo com o uso de uma vareta de madeira com um pedaço de bombril na ponta que deve ser passada suavemente, esse último procedimento não deve ser de costume apenas esporadicamente quando necessário.
As vezes o atirador e recarregador com menos experiência não se atenta a sinais externos muito suaves do local onde o estojo vai se rompre e procede a recarga. Os estojos da foto abaixo quando foram recalibrados estavam excessivamente dilatados, recarregados e disparados alguns se romperam e outros davam mostra de sinais.
Estojos que foram repassados como sendo único tiro, vejam as marcas depois do disparo e os que se romperam. Observe a espoleta, não apredenta excesso de pressão.
Os estojos da fotos foram disparados anteriormente em outra arma, assim, com a ocorrência dos rompimentos, foi passada tinta em alguns para verificação se o problema era da câmara dilatada da atual arma, porém, nenhum ficou marcado levando a crer que o problema estava na câmara da arma anterior, pois, a formação do anel rebaixado interno se apresentava sempre na mesma altura do estojo.
Em relação ao calibre 7,62mm NATO e o .308 Win os estojos de fato não são iguais, pois, tem comprimentos diferente e diferença de espessura da parede, assim, o encaixe na câmara pode resultar em uma folga devido ao espaço vazio que com a pressão gerada pelo disparo ocorrerá o estiramento e do estojo e consequente rompimento.
Visualização do final do neck "pescoço" com o início do ombro onde ocorre a diferença de medida. Detalhe, o estojo militar 7,62mm tem a espessura da parede mais grossa do que a versão civil .308, assim, este pode não suportar o estiramento logo no primeiro disparo como nas recargas seguintes, quando ocorre a ruptura.
Depois da verificação visual que é a mais comum, procede-se uma insperção interna do estojo que exige um maior grau de dificulade que pode se realizar das seguintes formas:
Visualização interna do estojo contra a luz. Coloca-se a base do estojo sem a espoleta contra luz para se visualizar o interior na busca de marcas deixadas por excesso de pressão, camãras dilatadas e rachaduras. Pode-se utilizar uma web cam com excelentes resultados para inspeção.
Obs.: É sempre aconselhável promover a limpeza interna do estojo antes da verificação por tamboreamento ou mesmo com o uso de uma vareta de madeira com um pedaço de bombril na ponta que deve ser passada suavemente, esse último procedimento não deve ser de costume apenas esporadicamente quando necessário.
Esses são procedimentos básicos para uma verificação antes de adquirir estojos e da recarga. E lembre-se a informação correta é a melhor arma, pois, as vezes o barato pode sair caro ou o que se pensa ser barato e fácil fica mais caro que a compra de um estojo novo.
Efetuou a recarga sem a verificação da integridade física dos estojos ou o estojo .308Win se rompeu por caixa da folga supra aludida devido a diferença de comprimento com o estojo 7,62mm NATO e em virtude da câmara da sua arma não acomodar o estojo .308Win ou por já estar dilatada.
Mas, se a questão for mais complicada e já todos os métodos são surtiram efeito, então, restará a técnica do chumbo derretido jogado pela boca do cano para preenchimento da parte a ser retirada e depois de vertido o chumbo e esfriado com o auxílio da vareta de limpeza e um martelo, bate-se para extração do estojo rompido.
Obs.: Clicando em cima da foto ocorre a ampliação.
Efetuou a recarga sem a verificação da integridade física dos estojos ou o estojo .308Win se rompeu por caixa da folga supra aludida devido a diferença de comprimento com o estojo 7,62mm NATO e em virtude da câmara da sua arma não acomodar o estojo .308Win ou por já estar dilatada.
O fazer para retirar a parte do estojo rompido que ficou dentro da câmara????
Quando for efetuar uma rodada de tiros após a recarga realizada, leve equipamento essencial por exemplo vareta de limpeza ou melhor o Kit de limpeza que será muito útil. A título de exemplo cito a retirada do estojo que ficou colado na câmara depois do disparo e não permite a abertura do ferrolho, caso isso aconteça enfie a vareta de limpeza que é feita de latão através da boca do cano e empurre o estojo para que o ferrolha se desloque para atrás sem forçar o extrator.
As armas modernas, o extrator não são mais iguais ao do velho Mauser que arranca até prego, pois, são bem frágeis e pequenos e podem ser danificados ou mesmo quebrarem caso force a abertura do ferrolho.
Voltando a retirada da parte do estojo rompido de dentro da câmara. Não se apavore, basta enfiar a vareta de limpeza até que a escova de latão ultrapasse o neck "pescoço" e depois puxe retirando o qu ficou na câmara. Existem extratores que realizam esse trabalho.
Mas, se a questão for mais complicada e já todos os métodos são surtiram efeito, então, restará a técnica do chumbo derretido jogado pela boca do cano para preenchimento da parte a ser retirada e depois de vertido o chumbo e esfriado com o auxílio da vareta de limpeza e um martelo, bate-se para extração do estojo rompido.
Obs.: Clicando em cima da foto ocorre a ampliação.
Fernando P.Codina
Maker Bullets
Brasil
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